Por Susana Toledo
(Resumo de trabalho Faculdade)
O pesquisador francês Pierre Lévy(referência em pesquisas sobre ciberespaço), apresenta uma visão do Ciberespaço um tanto utópica.
É cloro que o uso da internete nos países de 1° mundo, caminha para a real função da ferramenta, que é servir a todos indistintamente, unir a todos numa inteligência coletiva, sendo útil para diminuir as desigualdades sociais, e preencher outras lacunas deixadas por todas as revoluções até hoje.
A realidade de Lévy, é recheada de devaneios sobre o que seria ou devia ser o Ciberespaço.
Nas tribos da Àfrica, nos confins da China, no Haiti ou no Chuí brasileiro o uso da internete ainda nem chegou, e quando atinge tais lugares, não é bem usada pelo não acesso anterior a uma boa escola/educação.
Desconhecemos amiúde as dificuldades de acesso a essa nova tecnologia, em outros países, mas é fácil imaginar no nosso. Segundo o IBGE 23,8% dos lares brasileiros tem um PC conectado a internete, e o mesmo instituto cita que 40% dos estudantes no Brasil não tem acesso a internete e sem contar com os 74% dos analfabetos funcionais, que certamente não entenderão a informações e não ás tornará em conhecimento, e por ai vai.
O pesquisador francês Pierre Lévy(referência em pesquisas sobre ciberespaço), apresenta uma visão do Ciberespaço um tanto utópica.
É cloro que o uso da internete nos países de 1° mundo, caminha para a real função da ferramenta, que é servir a todos indistintamente, unir a todos numa inteligência coletiva, sendo útil para diminuir as desigualdades sociais, e preencher outras lacunas deixadas por todas as revoluções até hoje.
A realidade de Lévy, é recheada de devaneios sobre o que seria ou devia ser o Ciberespaço.
Nas tribos da Àfrica, nos confins da China, no Haiti ou no Chuí brasileiro o uso da internete ainda nem chegou, e quando atinge tais lugares, não é bem usada pelo não acesso anterior a uma boa escola/educação.
Desconhecemos amiúde as dificuldades de acesso a essa nova tecnologia, em outros países, mas é fácil imaginar no nosso. Segundo o IBGE 23,8% dos lares brasileiros tem um PC conectado a internete, e o mesmo instituto cita que 40% dos estudantes no Brasil não tem acesso a internete e sem contar com os 74% dos analfabetos funcionais, que certamente não entenderão a informações e não ás tornará em conhecimento, e por ai vai.
Num país continental como o nosso, de 190 milhões! Tudo o que se faz nunca é suficiente, bem como a falta, o deficite também é grandioso. Ainda que as lan houses tenham sido de grande ajuda, o acesso por meio dessas salas nunca é o educativo o informativo, sempre ás utilizam para: jogos, bate-papo, assistir a vídeos bizarros e saites de "celebridades".
Fiz uma "pesquisa" no Acessa SP(onde chego a ficar das 08 da manhã as 17hs), e pude perceber que o acesso dos jovens e adultos são para checar suas redes sociais, bater papo, mas quando tem que fazer um currículo, ou pesquisar alguma página do Google, já sentem dificuldades e precisam da ajuda do funcionário monitor.
Tem dificuldades de aceitar o Twitter, por ser ele um pouco mais "complexo" que o Orkut por exemplo.
Outra característica é a de não fazer novos contatos, geralmente as pessoas mais humildes, juntam nas redes sociais os amigos a galera, e nunca tentam contato com jovens de outros estados, cidades, ou países, até mesmo pela fronteira do inglês.
Por isso acredito que o Ciberespaço, vai ser mal resolvido como esses outros espaços:
Espaço da terra
A linguagem, técnicas e formas de organização social (gerou a países de 1°, 2° 3° mundo).
Espaço território
Compreendendo a agricultura,cidade, Estado e escritura(onde a fronteira delimita os povos).
Espaço das transações
As riquezas ultrapassando fronteiras, fluindo de um pais para outro(de um pais rico para outro rico).
Por último o
Ciberespaço
Ao contrário de outros espaços, que demoraram séculos para se firmar, este último aconteceu e continua a acontecer com uma rapidez, que nos deixa atônitos, e nem dá tempo de criar regras, ou se criadas elas se tornam ultrapassadas em segundos.
Sabemos pouco ainda sobre essa ferramenta, apenas que é útil para tudo e pode não servir para nada ou ainda pode ser danosa se não sabermos utilizá-la corretamente.
Como a escrita foi sinal de poder o domínio da internete também é um poder, embora ela pareça ser livre de todo tipo de censura e controle, não é bem assim, o movimento para a derrubada do ditador egípcio, Mubarak iniciou-se no twitter por livre iniciativa do povo egípcio, mas claro que tinha lá a mãozinha do executivo da Gooogle.
Ao contrário do "sonhador" Lévy, ainda tem muito para o Ciberespaço se tornar um lugar de convergência coletiva para valer.
Um dia quem sabe possa servir para unir povos e contribuir para a paz.
Nenhum comentário:
Postar um comentário