Por Susana Toledo
O Dia do desafio
Para esse dia, a Faculdade Prudente de Moraes FPM/Itu - SP, trouxe o professor Celso Falaschi, para palestrar.Os alunos de Comunicação Social/Jornalismo, interagiram com o palestrante. Participando com a "gincana cultural", de produzir matérias para várias mídias, monitorados pelos professores.
Celso Falaschi, inicia discordando dos professores receberem os jovens nas universidades de comunicação dizendo, que não mudarão o mundo por serem jornalistas.
"Os jornalistas podem mudar o mundo sim! Com a qualidade de seus textos. Eles podem provocar mudanças no modo de pensar da sociedade. Eu comecei a trabalhar em jornal aos
17 anos,
no Correio Popular de Campinas-SP, em 1970, época emque não precisava de diploma para exercer a profissão de jornalista, aprendia-se com a prática, e eu aprendi. Aprendi, também que é necessária sim, uma graduação ou uma pós-graduação.
Inclusive no MEC, tramita novas idéias sobre esse assunto.
Uma pesquisa nos EUA, confirma que 95% dos jornalistas americanos são graduados ou pós-graduados em comunicação, lá também não precisa de diploma para escrever. No Brasil, a não exigência do diploma, faz com que algumas empresas de comunicação contratem burlando as leis trabalhistas sob protestos dos sindicatos”.
O Dia do desafio
Para esse dia, a Faculdade Prudente de Moraes FPM/Itu - SP, trouxe o professor Celso Falaschi, para palestrar.Os alunos de Comunicação Social/Jornalismo, interagiram com o palestrante. Participando com a "gincana cultural", de produzir matérias para várias mídias, monitorados pelos professores.
Celso Falaschi, inicia discordando dos professores receberem os jovens nas universidades de comunicação dizendo, que não mudarão o mundo por serem jornalistas.
"Os jornalistas podem mudar o mundo sim! Com a qualidade de seus textos. Eles podem provocar mudanças no modo de pensar da sociedade. Eu comecei a trabalhar em jornal
Sim ou não ao diploma
Sobre essa polêmica, Falaschi explicita sobre o que acredita será a Universidade de Comunicação do futuro.
"Creio numa mescla de humanidades e prática jornalística. Essa é a formação ideal na graduação ou pós-graduação na área de comunicação."
O professor salienta, que a volta da boa leitura, vem dá exigência de leitores mais críticos que faz os jornais retomarem o jornalismo literário.
Durante muito tempo os jornais investiram em reformas gráficas, querendo se parecer com TV e internet, e esqueceram da qualidade dos textos, da informação escrita. Agora com a internet e celular, os leitores ficaram mais exigentes e críticos. Buscam nos jornais textos diferentes dos que já recebem nos seus celulares, twitteres ou viram nos totens. Os americanos ouviram 270 mil leitores, e 76% deles, preferem o jornalismo literário nos jornais. Pesquisei 11 dos 15 do rankin dos melhores jornais do Brasil. Só o jornal Zero Hora(RS ) e o Correio Braziliense(DF), tem jornalismo literário em todas as suas edições.
Foi uma surpresa para mim.
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Eles realmente investem nisso, levam os profissionais para fora do pais para se aperfeiçoarem. No jornalismo literário, cabe qualquer mídia. Temos na Rede Globo os jornalistas: Marcelo Canellas, e a Monica Teixeira, na Record o Raul Dias Filho, os textos deles são primorosos! O programa Globo Repórter, tem geralmente um texto bom.
Ser jornalista, é escrever bem, e o jornalista tem que relatar os fatos indo além da pirâmide invertida, responder a quem lê mais do que o quem? onde? como?...tem que ir além, apaixonar o leitor. O jornalismo literário, é usar técnicas da literatura para relatar a realidade"
No final da palestra Falaschi deixa espaço para perguntas dos univesitários
As questões dos universitários
Respondendo a pergunta da aluna Ana Kelly, sobre a falta que acha de mais jornalismo de humor nos jornais, o professor campineiro concorda com a universitária.
"Acho que falta mesmo mais humor nos nossos textos jornalisticos, na espanha, argentina e até nos EUA, tido como um povo frio, tem mais humor nos textos que nós. Um bom exemplo foi o programa “CQC, que começou bem e deu uma "caída", agora parece estar retomando a idéia inicial"
A aluna Renata Guido, o questiona de como o jornalista de hoje pode ser criativo e literário se cada vez tem menos tempo para produzir sua matéria, e ainda concorrer com outras mídias. Falaschi pondera.
" Sim, o jornalismo tem que ser dinâmico, mas é possível conciliar numa redação a Hard news e o literário, que certamente tem que ter um projeto voltado para isso, um ou dois jornalistas que vão fazer o texto literário e não é o jornal todo. Se o texto for bom, nunca será massante nem longo."
Coletiva
O palestrante é entrevistado pelos alunos
das mídias -rádio-TV-impresso-assessoria e online
TTN- o Senhor enfatiza que o jornalista deve ser criativo. Onde o jornalista deve buscar sua criatividade.
Falaschi-Em técnicas, em aprimoramentos que só se consegue estudando sempre, lendo e querendo ser incansávelmente aluno. Existe técnicas específicas como a da psicologia da criatividade, e ler muito! Pesquisar sempre. Redescobrindo novas maneiras de relatar a realidade, aprender antes de todo mundo as novidades, ser um narrador que inova sempre a forma de contar histórias reais.
Depois do desafio as notas dos alunos e o balanço do evento
Marisa Telo faz balanço do evento do dia do desafio/FPM
Após a exibição do audio dos alunos de rádio "Literádio", a profa. Marisa Telo, fala sobre o desempenho dos universitários.
"Agradeço a todos vocês por terem me permitido voltar ao rádio. E sinto que vocês já estão preparados para o mercado de trabalho lá fora.
rádio é isso o que vocês fizeram, adrenalina e trabalho em equipe. Parabéns!"
Cordenador-professores e alunos assistem as edição do material produzido pelos universitários
O coordenador do evento prof. Ricardo Bizeto, destaca."Vocês participantes de todas as mídias, estão realmente aptos ao mundo lá fora, acompanhei a evolução de vocês, que de tímidos calouros (hoje nos terceiro, ou quarto ano de jornalismo), tomam decisões, delegam poderes e já tem espírito de equipe.
É o que nos faz pensar que valeu a pena".
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O jovem, e entusiasmado coordenador de jornalismo, Paulo Stucchi, comemora o Dia do desafio/FPM.
" Todos vocês são nota 10! Pelo empenho e competência. Algum de vocês nem se conheciam, e já vestiram a camisa da camaradagem, jornalismo é isso!Teremos mais na Semana de Comunicação que vem ai".
Impresso-professora Monica
Leite
Rádio-profa. Marisa Telo.
TV.-prof.Ribas Velasco. Online/Assessoria-prof. Paulo Stucchi. Edição TV. Marcelo Prata/Rádio Carlos Nascimento. Técnicos Lalo e Fabiano Com coodenação do prof. Ricardo Bizeto.
Rádio-profa. Marisa Telo.
TV.-prof.Ribas Velasco. Online/Assessoria-prof. Paulo Stucchi. Edição TV. Marcelo Prata/Rádio Carlos Nascimento. Técnicos Lalo e Fabiano Com coodenação do prof. Ricardo Bizeto.
Frazes de Falaschi