Por Susana Toledo
Um pouco de história
O município de Arambaré inicialmente chamava se “Barra do Velhaco”, por estar situada junto a Foz do Arroio Velhaco, em meados de 1938 passou a denominar se “Paraguassu” e, em 1945, adotou o nome de “Arambaré”, que em uma tradução livre significa “Sacerdote que espalha luz”. Nesta localidade, conhecida desde os tempos coloniais de 1714, moravam índios com costumes especiais – pescadores e comerciantes de peles que tinham mãos e pés bem desenvolvidos. Eram os índios Arachas, também conhecidos como Arachanes ou Arachãs, que na língua tupi significa “patos”. Por volta de 1763 casais açorianos vindos para o sul estabeleceram se na margem esquerda do estuário do Guaíba e na margem direita da Laguna dos Patos, fundando fazendas e charqueadas até o Rio Camaquã. Desde essa época, os habitantes do então distrito de Arambaré, uniram se na busca do desenvolvimento através da agricultura, da pecuária e sobretudo pelo grande potencial turístico e pela beleza natural da localidade, emancipada em 20 de março de 1992 do município de Camaquã e de parte do município de Tapes.
Com aproximadamente 4,5 mil habitantes, o município está a uma hora e meia de Porto Alegre (128 km), pertencendo a Região da Costa Doce. De grande beleza natural, muitas figueiras e árvores frondosas cuja as copas atingem até 50 m, de diâmetro que propiciam agradável sombra à beira da Laguna dos Patos, suas areias limpas e águas temperadas convidam a uma permanência maior em suas praias, tendo como resultado a reposição das energias. No verão desfruta se do agito, ao som de música ao vivo na orla, com o maior e mais famoso carnaval de rua da Costa Doce, Arambaré recebe milhares de turistas de todo estado. A economia local é baseada na agricultura, pecuária e turismo sobretudo pelo seu grande potencial e pela sua beleza natural ainda preservada, com aproximadamente 15 km de praia, Arambaré é considerada um ‘Pedaço do Paraíso’.
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