quinta-feira, 5 de maio de 2011

Educação via internet convegir para gerar inclusão


Desde os tempos mais remotos, nossos ancestrais imitavam gestos e sons guturais, para se comunicarem. Depois os – Homosapiesns - E suas pinturas Rupestres, a invenção da roda e a descoberta do fogo, e dela para cá, muitas foram as criações do homem para se comunicar.
Derrubando a “Babel”, dos limites territoriais, da língua e das diferenças culturais e sociais.
A invenção da escrita, do radio, da TV, mas todas essas invenções, serviram para reafirmar o poder econônico de poucos. Nem mesmo a globalização serviu para dirimir as diferenças.
A barreira distância, foi suplantada, mas não se pode dizer o mesmo no sentido igualdade social.

Chega a internet(como todas as outras invenções do homem, recheada de promessas, iluministas -liberdade,igualdade e fraternidade-), Mas com uma nova vertente ainda nunca explorada; convergência(o ciberespaço, onde os pequenos cérebros alimentaria um cérebro gigante, que depois dele todos se alimentariam, num infinito gerador de saberes).Muito difundida pelo Sociólogo Pierre Lévy.
Tido por alguns estudiosos como sonhador.
Lévy, descreve o futuro da convergência, como informação, que se torna automaticamente desconhecimento antídoto para a miséria social e cultural.

No Brasil, 190 milhões, subdesenvolvido, 3°mundo, corrupção política, e auto índice de desemprego, violência e impunidade.
Sabe esse povo usar a tão decanta ferramenta convergente? Estão eles sabendo utilizar a mais nova “machadinha de pedra”, chamada internet?
Pesquisas e o tempo dirão, mas exemplos é o que não falta.
O brasileiro usa mais as redes sociais para diversão que para informação.

A maioria dos acessos feito por internautas de comunidades carentes, é via:
ONGs, igrejas, centros comunitários, sindicatos, prefeituras e Estado.
Um exemplo, é o AcessaSP: com 10 anos de atuação, com a maioria dos municípios do interior paulista tendo um posto.
Acessa SP
83 cessos diários, 10 computadores(linux), há três anos na cidade, o Acessa atende usuários entre 11 e 50 anos, o posto citua-se no centro da cidade(de forma improvisada) na Biblioteca Pública da cidade; atende das oito as 17 horas – os dois monitores, não interferem nas buscas dos usuários.

Cabe a discussão -  a população que dá seus primeiros passos em solo virtual,  sem uma base educacional, precisa ou não de um monitor para orientá-los?

Ajudá-los a beber dessa enciclopédia inesgotável,  atualizada em tempo real, e que não serve apena para jogos e bate-papo, essa ferramenta no caso de alguns usuários pode significar mudança de vida.

Uma das ONGs que disponibiliza computadores de forma gratuíta a toda comunidade, é a Associação Infanto Juvenil Múltipla(@fim), de Salto - SP. Há 13 anos, na cidade além das aulas de inglês, espanhol, culinária, e palestras, o foco é voltado para as aulas de informática.
Fundada em outubro de 1998(pelo farmacêutico Cleófano Leão e amigos), tem cerca de 1000 alunos formados anualmente.
Sede á Rua Rio Branco,1038
Centro, Salto
Telefone: (11)4028-3600
E tem pela cidade, várias”salas etinerantes” - Igrejas, ou centros comunitários, como a do Jardim Santa Cruz(um dos bairros mais carente da cidade com mais de 17 mil habitantes), onde por quatro anos, sob a coordenação da professora Adelina Constantino, manteve  uma sala de aula de informática. Atualmente, tem essa sala no Bairro Santo Inácio, na Igreja do mesmo nome.
“Os alunos tem a disposição, turmas das nove as 17 horas, priorisamos aulas técnicas de informática. Como ferramenta de trabalho(word, exel, banco de dados, tabelas), as aulas são semanais, e as idades dos 30 alunos, varia entre 11 e 17 anos. Sempre nos 15 minutos finais das aulas, a molecada acesse o orkut, MSN, eles podem vir fora do horário das aulas, para fazerer pesquisas  para a escola regular, aqui é um complemento.”
Afirma Francisco Gomes da Silva de 20 anos, Professor de Informática,  há três  na @fim.
Gomes, expressa também sua opinião a respeito  – os primeiros passos do internauta ser monitorado-
“A garotada, é “equispert” nos jogos e bate-papo oline, mas percebo, que quando precisam buscar algo no google por exemplo, eles recorrem a mim, criam twiter, ou facebook, por modismos, e a vezes até rejeitam a ferramenta, por não saber mais a fundo  seu uso.
O Orkut é o mais usado, ainda, por ser mais antigo seu uso e talvez por ser simples.
Mas estamos aqui para direcioná-los nas buscas. Imagino, que se os computadores estivessem aqui, apenas para livre acesso, não teria a mesma utilidade para eles, que precisam de uma capacitação para o primeiro emprego, tem que saber utilizar melhor a internet, o nosso curso não abre mão de que copiem sempre algum texto da lousa, para não perder o hábito da escrita, ainda temos a disposição: filmes, livros na biblioteca. Isso agrega para o conhecimento deles.
Não  se tem curiosidade sobre o que não se conhece. Comclui o instrutor.

Convergir é preciso

Fica no ar várias perguntas, de como a ferramenta internet é usada no primeiro e no terceiro mundo.
O despertar do povo Egípcio

tido até então por sociólogos como letárgicos, souberam bem utilizar uma rede social(twitter), para tirar um ditador há trinta anos no poder(Hosni Mubarak). Foi um verdadeiro “Flashmood”, político que ocorreu na praça Tahir, no Cairo.

300 milhões de libras, foi aplicado por Brown em 2008, em laptops e conexão de banda larga para 270 mil famílias.O projeto Home Access, foi desenvolvido por Brown em 2008, mas os planos para levar a internet aos lares de crianças carentes já são discutidos no governo há muitos anos. E vaicontinuar até que todos possam ter acesso. Segundo o premie.

 Notebooks gratuitos com acesso à internet são distribuídos a milhares de lares ingleses para ajudar crianças de famílias pobres a terem resultados melhores nas notas escolares, afirmou  primeiro ministro britânico Gordon Brown.  O governo do Reino Unido fez um apelo às industrias de tecnologia da informação para apoiarem o programa Home Access, chamando personalidades do mundo da tecnologia para a liberação de verbas que garantiria às crianças inglesas de cinco a 19 anos um computador e conexão à internet em seus lares.

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