Por
Susana Toledo
Euqipe Comunicação
O palestrante Emerson Neves ao lado dos universitários:
Rodrigo Camargo, Murilo Roosch, Pedro Carlos Leite e Renan Pereira.
Talita Vieira, Bruna Leite de Barros, Aparecida Toledo, Thalita Marchiore,
Lara Gordon e Renata Guido.
A FPM aquece os ânimos dos alunos para a Semana da Comunicação, com palestra ministrada pelo jornalista Emerson Neves na noite da última segunda-feira(13), sobre o tema Comunicação Interna/Empresarial.
Formado pela Prudente em jornalismo, e Pós- Graduado em Comunicação Empresarial na mesma Faculdade, Neves volta a sala de aula para passar aos alunos do sexto semestre em jornalismo, suas experiências de três anos e meio em Comunicação interna.
Bem humorado, por duas horas o jornalista destacou os pontos principais de uma boa assessoria de imprensa interna.
União, interação e vivência:
Cuido da região de Boituva, por ser a sede da empresa, mas tenho o mesmo contato praticamente com as outras filiais, que são três, e uma distante e distinta das outras no meu caso a sede é em Boituva, e atendo as de Petrópolis, Mato Grosso e Rondonópolis.
Isso, implica em tratar de pessoas de regiões diferentes, de culturas diferentes e até com tecnologias diferentes. Viajo no mínimo uma vez por mês, para fazer entrevistas em loco, embora haja quem nos mande material de lá, eu vou para ficar perto mesmo, não perder o contato.
Canais de comunicação importantes:
Todo tipo de canal de informação é importante, e nenhum é tratado como segundo plano, todos são primordiais para nós.
Jornal, mural, intranet, guia do novo colaborador, relatório social, folders, banners, flayers, temos projetos para: totens, TV digital e quiz. Tudo para deixar o funcionário próximo da informação e com isso sentindo-se parte do processo.
A informação tem que chegar ao nosso público alvo, estamos pensando em entregar as próximas edições via correio para que a família sinta-se integrada também.
As fontes:
É importante atualizar as notícias, quando cheguei na empresa havia notas no mural de um ano atrás isso, desmotiva o leitor.
Nosso contato como disse, é grande com o pessoal da produção, mas por mais que tenha acesso não é como o gestor que está com o pessoal diariamente, então, esse gestor é o nosso porta voz e fonte, eles participam de treinamentos para saber passar também o que queremos ver como notícia circulante nos corredores e de boca em boca dos funcionários, um departamento de comunicação existe para evitar os boatos e tirar dúvidas também tem que ser o mais democrático possível como numa imprensa externa.
Prioridades:
Os funcionários tem que ser prioridade sempre!
Saber de tudo em primeira mão, jamais saber de um produtos que a empresa que ele trabalha lançou via outra pessoa, ou na gôndola de um supermercado, ele vai se sentir excluído.
Vaidades:
Antigamente, e ainda hoje, em algumas empresas o setor de marketing e RH administram a comunicação da empresa, até mesmo fazem o jornal e o mural que circula na empresa mas isso está se profissionalizando.
Na empresa onde trabalho é tranquilo, os diretores não gostam de aparecer internamente além do necessário.
Comunicação só funciona se:
Se tiver linguagem simples, que abranja desde a diretoria a produção, interação dos funcionários com o jornalista, eles tem que nos trazer fotos , pautas, idéias para noticias sugestõe, o nosso desktop faz muito sucesso, atualizamos os aniversários semanalmente, e damos notícias curtas, curiosidades. Temos um planejamento, seguimos um procedimento ter normas para filtrar o que é ou não importante para virar notícia interna, é muito relevante temos um ícone, um bonequinho “para você saber” que todos sabem, que quando ele parece principalmente no mural, é para ler, porque é coisa muito importante para todos.
Padronizar, embora sejamos de regiões diferentes, padronizar no sentido de não diferenciar tratamentos por que quando eles vem para cá, ou vamos para lá, não sentir tanto desequilíbrio no tratamento. Lembrar sempre que comunicação mexe com vaidades.
Como implantar um departamento de comunicação numa empresa:
Em primeiro lugar, o jornalista tem que vender uma idéia, e vender algo abstrato não é fácil, depois de convencer a diretoria a gastar com algo, que “não” vai ter retorno financeiro aparentemente, porque a boa imagem da empresa externa e internamente representa retorno sempre. Se a empresa for familiar torna tudo mais difícil, mas com técnicas que aprendemos nos bancos universitários e com a vida dá para
apostar no sucesso.
Emerson Neves
Desde 2007 é o Jornalista responsável pelo setor de comunicação interna do Grupo
Petrópolis(produtores de energéticos e cervejas como Cristal e
Itaipava)