coordenador Stucchi
Na tarde desta segunda -feira, os alunos do terceiro e quarto ano de Comunicação Social(jornalismo), da Faculdade Prudente de Moraes FPM, foram recebidos na redaçãodaRevista Carta Capital em SãoPaulo.
Acompanhados do Coordenador Paulo Stucchi e do professor
Adauto Molck.
Foram recepcionados pela secretária da redação Cátia Praxedes. Os jovens puderam ver um pouco da rotina da redação da revista.
O redator chefe Sérgio Lirio, expos sobre a revista e respondeu a perguntas do universitários.
Os estudantes na redação
Leia trechos da fala de Lirio.
Os estudantes na redação
Leia trechos da fala de Lirio.
Tendência
“Nossa revista é de centro-esquerda e assumimos isso, mas isso não nos impede de sermos honestos com os fatos e nossos leitores. Já outras mídias, preferem manter o mito da imparcialidade escondendo sua postura de direita. No mundo todo é assim, a mídia mostra sua cara assumindo suas opções políticas/partidárias, mas no Brasil tudo é conservador”.
Jornalismo Com ou sem diploma
“Eu sou contra a exigência de diploma como hoje. Acredito que as universidades devam rever sua linha de formação, talvez se preocupando mais com a prática do que com teorias. Prefiro o método de outros países, o melhor é o da Alemanha, onde a grade é montada pelo aluno, podendo cursar o que mais lhe agrade. Creio que os jornalistas precisem mais de história, literatura aulas de inglês, matériasinter disciplinar,bases para uma boa atuação no mercado. Ter visão de mundo é o que importa.
Cultura
“ A Argentina, produz filmes melhores que os nossos pelo hábito de leitura. Quem lê mais tem mais o que contar torna-se mais exigente, seletivo. Um bom exemplo disso é o filme argentino “ O segredo dos seus olhos”.
Experiência
“Jornalistas jovens é bom, trás sangue novo a redação. Mas é inexperiente ainda não tem referencial, é preciso ter alguém que diga como era tudo há 10, 15 anos, na política, na economia, como era aquela praça, qual música fazia sucesso etc. Aos 37 anos, me incomoda as vezes ter que chefiar jornalistas que tem 50 anos de carreira. Temos que mesclar, não dá para reescrever o mundo a partir da visão de um jovem de 20 anos”.
Com humor mineiro e disposição para defender a visão politica da revista e sua visão pessoal que segue a mesmo posicionamento idealista das publicações que chefia o Redator alfineta.
Cooperativismo no jornalismo
“As capas e manchetes são parecidas em todos os meios de comunicações hoje, pelo medo de errar, pelo temos de fugir de um padrão, Vejo que só nossas capas são ousadas. Os jornalistas são corporativistas, quanto mais perto do poder mais assimilam isso, um espelho é a maioria dos jornalistas do Distrito Federal, em Brasilia, basta um Ministro, Senador ou deputado dar uma entrevista que, vemos os jornalistas numa rodinha combinando suas manchetes “.
Jornalismo investigativo
“O governo é o alvo preferido para as grandes denúncias jornalísticas, não é difícil identificar o corrupto, mas é difícil (ou não se quer), identificar o corruptor. No caso Watergate fica claro isso (mais no livro que no filme),que os jornalistas não perdem o foco, quando o “Garganta profunda” diz :“sigam o dinheiro”, os jornalistas mesmo sob toda a pressão que recebiam do redator não perdiam o foco, foram até o fim. Resultando na renuncia do presidente Nixon, mesmo já reeleito”.
O futuro do jornalismo impresso
“Creio que a Carta Capital, nunca será online. Ela é para um público específico, nossos leitores não são ocasionais, eles estão em busca de uma informação específica, já tem uma leitura prévia. Então tem certas informações que são para o papel e não para a web. O futuro do jornalismo para quem está se formando é os canais abertos que estão em busca de novas idéias e profissionasi para preencher suas programações. Os Docs(documentários independentes), também são um meio a ser explorados até mesmo os blogs”.
Sérgio Lirio
37 anos, mineiro, formado em 1995 e desde 2000 na Carta Capital. Crítico afiado ele diz sentir falta de um busto ou um nome de rua em homenagem a Getúlio Vargas na capital de São Paulo e termina botando as cartas na mesa.
“Os paulistas comemoram uma derrota a de 1932. O estado de São Paulo, optou pelo trabalho, o dinheiro ainda impreguinados pelo colonialismo das riquesas do café e do banderantismo, enquanto as outras capitais optavam por volução”.
Alunos do quarto ano e o professor Molck, no bate papo
Carta Capital
Situada à Alemeda Santos,
no edifício 1800
7°andar
Fundada pelo italino Mino Carta
Tem em sua redação cerca de
70 funcionários entre os quais
10 são jornalistas e três estagiários.
Faz parte Também a Revista The Economist
Nenhum comentário:
Postar um comentário